E, de repente, bateu a saudade do meu porto, de onde a âncora frágil se soltou. Onde deixei abertos os olhos e os braços também meus. Senti o barco balançar mais forte no mar de escolhas, mesmo que ainda não haja o que seria tormenta. No caminho de volta, não mais que o tempo de reabastecer nesse único Porto seguro e Alegre meu. E voltar a navegar em sentido e sentindo incerto. Até que no depósito reste não mais que a saudade. E um dia volte a aportar.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
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5 comentários:
Tiago Medina diz:
juro que se um dia alguém dizer que escrevo tão bem quanto tu, vou ficar tri feliz
até um textinho curto desses é agradável de ler...
Que volte sempre a aportar, por favor! Não vá se perder na selva colombiana, boluda :)
navegar acaba sendo tão impreciso quanto viver. ainda bem que navegamos com sonhos inflados que não nos deixam afogar. voltei agora de viagem e vim ler o teu blog. obrigado pelos comentários que tu deixas no meu, minha única leitora! hehehe. e tu, por favor, escreves mais gordo. queremos entupir as artérias com os teus textos.
um mês sem nada, REboluda! Volta
"...estranha sensação de que a alma é quem sente o alívio quando os dedos perdem a ferrugem."
Não achas que está na hora de deseferrujar os dedos ...de novo, pra felicidade ser completa?
Bjzzzzzzz
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