Aprendi a ignorar o tempo.
Desconheço se, nesse ou noutro espaço de vida, o ar que me entra será impuro e insuficiente. Importa-me agora (e não me importava ontem) que eu jamais tenha respirado com tanta tranqüilidade, ao passo que me afogo num brusco vendaval. Que cada pedacinho dos ares de outono – porque ares de outono tem essa leveza nostálgica – siga recorrendo essa matéria e alimentando esse espírito. Espírito que, graças ao ignorado tempo, sabe que deve submergir, vencendo a mão que lhe mantém sob a água.
Aprendi a ignorar a distância.
Não sei se vou estar longe ou perto. Mas já sou indiferente. Corri o mundo sem sair daqui e já sai daqui para o mundo, e não posso dizer qual experiência me doeu mais de prazer. Viajei horas por ideais e por sentimentos, e me dei conta que é bom estar lá, mas que estar cá nem sempre muda ideais e sentimentos. Só a alma deve estar onde eu queira, porque aprendi a ignorar esse materialismo estático.
Nesse instante e nesse lugar, onde e quando esteja, saberei ignorar o futuro e o espaço que me separam da vontade. Lembrar-me-ei que tempo e distância são irrelevantes. E que só sei de amor.
Desconheço se, nesse ou noutro espaço de vida, o ar que me entra será impuro e insuficiente. Importa-me agora (e não me importava ontem) que eu jamais tenha respirado com tanta tranqüilidade, ao passo que me afogo num brusco vendaval. Que cada pedacinho dos ares de outono – porque ares de outono tem essa leveza nostálgica – siga recorrendo essa matéria e alimentando esse espírito. Espírito que, graças ao ignorado tempo, sabe que deve submergir, vencendo a mão que lhe mantém sob a água.
Aprendi a ignorar a distância.
Não sei se vou estar longe ou perto. Mas já sou indiferente. Corri o mundo sem sair daqui e já sai daqui para o mundo, e não posso dizer qual experiência me doeu mais de prazer. Viajei horas por ideais e por sentimentos, e me dei conta que é bom estar lá, mas que estar cá nem sempre muda ideais e sentimentos. Só a alma deve estar onde eu queira, porque aprendi a ignorar esse materialismo estático.
Nesse instante e nesse lugar, onde e quando esteja, saberei ignorar o futuro e o espaço que me separam da vontade. Lembrar-me-ei que tempo e distância são irrelevantes. E que só sei de amor.
4 comentários:
chica chica!
que bom entrar aqui e encontrar um bom texto pra ler. que bom entrar aqui e encontrar um texto teu. se entrares no meu blog, não encontrarás nada, mas isso são coisas da vida, desse tal tempo.
ps: em 2 de abril de 2009 eu conheci o cara que eu amo hoje.
pps: sim! eu amo um cara, e ele é meu namorado! :))
Que saudade que eu tava de ler um texto tão profundo como só tu sabe escrever!
Estás a te tornar uma poetisa, hein... Minha mãe estava certa.
besotes minha reboluda favorita!
óóóóó senti uma pontinha de "preparação para a volta" nesse texto. :) :/
vuelta, Reboluda amada.
Te extraño mucho, chica.
Y tambien tus textos.
besote
(mazá, meu portunhol! ;))
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