No cinema, na literatura, na televisão ou na música. Temos ídolos, isso é certo. Assistindo ao mestre Chaplin e seu admirável Führer Hynkel em O Grande Ditador, atribuí ainda mais importância a esses seres (quase) superiores. Estavam ali, configurados num só corpo, dois dos maiores ídolos históricos. Charles e Adolf. Cada qual em seu segmento, ambos num mesmo contexto. Cada um como ídolo em suas mais distintas definições.
Chaplin foi (e é) o grande do cinema. O que fazia pensar. Que fazia rir. O que ria do ídolo Hitler, O Grande de um país. O aspirante a Alexandre. O que não deixava pensar ou rir. Opostos, mas poderosos em igual conta. Aos seus idólatras, restaram heranças a escolher (e a pensar).
Os ídolos exercem poder. Os idólatras, deixam-se apoderar. Sem julgamentos negativos, que assim fique claro. Idolatrar é bom, desde que em doses homeopáticas e conscientes. Idolatrar sem exageros. Não saber o limite entre a razão e a paixão foi o grande erro dos idólatras de Werther, o melancólico personagem de Goethe (sim, idolatra-se também personagens). Ou alguns fãs de filmes de ação. Morrer ou matar, respectivamente, não é idolatria. É falta de personalidade. É burrice.
Ídolos são pessoas a quem tributamos respeito e afeto. São pais, mães e tios (sobretudo os meus). São amigos e professores. Todos merecedores de altares e de orações. Pessoas que conheço não só pelo que fazem, mas pelo que são. Aplicam-se a todos os contextos, segmentos e definições. São eles eternos e incontestáveis.
10 comentários:
Interessante Luana... Acho que podemos e devemos ter ídolos, mas saber seus limites, seus erros e suas imperfeições. Isso é fundamental para não deixarmos cair no fanatismo. Afinal são pessoas, que apenas parecem superiores. hehehehe... Como sempre adorei seu texto, parabéns. Bj. ;)
Assim fica melhor... =D
Führer Hynkel?!?!
Tá... li um monte de nomes que nunca ouvi falar... mas mesmo assim, "captei vossa mensagem, ó sábia guru" (Bordão de Rolando lero, persobnagem do inesqueível ator que esqueci o nome agora). Rsrsrsr
Bjos!
É sempre bom ler seu blog.
"O que ria do ídolo Hitler, O Grande de um país. O aspirante a Alexandre." Gostei muito do texto, essa frase em especial.
Luana e seus post Desabafo.. hehe
Sim, seu André. Führer Hynkel. Adenoid Hynkel. O Adolf Hitler versão Chaplin.
Quando leio seus textos tenho saudades das minhas aulas de literatura. Eu acho que acrescentaria em seu perfil "aspirante a jornalista, a ser humano e futura escritora."
Bjocasss
Aprendemos a ter ídolos desde criança... viver sem eles já não é mais possível. Triste é quando vemos que a idolatria faz com que as pessoas fiquem cegas! E aí, fanáticas!
Mas ter ídolos, ahh, é bom!
Tu é minha ídolA :P
Só não dá pra levar em consideração os ídolos do SBT, ehehe
Adoro teus textos! bjs
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